Meu
corpo estava cansado... meu espírito abatido
mas
por fim extasiado... por infinda felicidade
cada
passo era a certeza... da dor eu ter fugido
do
ódio e da tristeza... da inveja e da maldade.
Meu
coração no seu fundo... sentia grande prazer
em
estar só longe do mundo... mais perto do infinito
me
invadia doce calma... também uma paz o meu ser
repousava
a minh'alma... não mais coração aflito.
Meu
ser renasceu assim... para este vale sem origem
onde
a vida não tem fim... e a morte não existe
vale
do meu capricho... descanso da minha viagem
onde
corre um riacho... que à minha sede assiste.
Vale
da eterna felicidade... morada do bem fecundo
onde
o tempo e a idade... não consome o corpo mais
o
meu desejo é
morrer... deixar este
enfado mundo
e
para sempre viver... neste vale de imortais.