Minha Irmã Carmina

Muito, muito bem acompanhada,

Por lindo mancebo para a proteger

Das agruras da sua chegada,

Esta donzela teve de nascer.

Está longe, tão de mim afastada;

Mas eu nunca me posso esquecer

De quem é por mim muito amada,

Por quem eu suspiro um dia rever.

Amorosa, bonita e matreira

Em atalhos sem fim se metia

Tentando fugir à sua sina.

Era muito boa cantadeira

Do fado ou da Avé-Maria,

A minha querida irmã Carmina!

Página, Foto e Soneto de:

© Ann Marie

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