A
Folha
No
ramo desponta estremecida,
Muito
verdinha e recortada,
Bem
linda e tão cheia de vida,
Entre
muitas bem aconchegada.
É
apanhada despercebida,
Pela
aragem é despregada
E
em desenfreada corrida,
Ao
acaso, pelo ar é lançada.
Verde,
encarnada ou amarela,
Despega
em voo descontrolado,
Deixa
sua mãe, a árvore fecunda.
Jamais
será viçosa e bela,
Jaz
inerte, no chão, o fim chegado,
Desvaneve
a folha moribunda!
©Ann
Marie S. Matias
Página
e Poema de:
©
Ann Marie
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