Ver 1.01, 97.06.19, copyright Raúl Ferraira
O que é o drop-out, porque acontece, consequências, o que se pode fazer para obviar e moral da história.


 
O que é o drop-out .

Chama-se drop-out ao fenómeno observado (auditivo ou visual) quando determinado gravador de som ou imagem não consegue ler o que está gravado num fita magnética e se produz uma interrupção mais ou menos prolongada na sequência de som ou imagem.

Embora ao longo deste texto as cassetes não sejam referidas, não são mais que uma modalidade em que a fita magnética se apresenta acrescentada de uma caixa mais ou menos protectora, conforme os casos.

Muito embora o drop-out também aconteça em gravadores de som ele é aí, em geral, pouco notado, ou porque a densidade da gravação é baixa (caso dos gravadores de pista longitudinal), ou porque estão previstos mecanismos de restauração ou cancelamento de drop-out (caso dos gravadores digitais) muito sofisticados.

O drop-out nos gravadores de som é considerado mais destrutivo que o drop-out na imagem. Considera-se mais importante manter uma taxa de drop-out por unidade de tempo mais baixa em som que em imagem.

O drop-out tem duas principais origens:

- defeito da fita magnética,

- depósito na fita magnética permanente ou passageiro.

Os drop-outs provocados por defeito na fita não desaparecem regravando naquele local.
 

1. Os defeitos na fita podem acontecer por várias razões:

 - vincos ou rugas normalmente em resultado de acidente na manipulação da fita pelo gravador,

- ‘arranhadelas’ na superfície da fita provocadas por uma elevada carga de trabalho,

- ‘arranhadelas’ na superfície da fita provocada pela passagem ou fixação de detritos estranhos à fita,

- deficiências ambientais que provoquem alterações químicas na fita.
 

1.1 - Os vincos ou rugas na fita resultam normalmente de acidentes ou má manipulação da fita e são particularmente destrutivos.

Acontecem tipicamente em resultado de:

 - deficiências no mecanismo de transporte da fita,

- deficiências ambientais, onde se pode por exemplo focar, o aparecimento de condensação de água na superfície da fita.

Caso uma fita esteja armazenada num sítio fresco (o que acontece normalmente pois as fitas devem ser armazenadas a uma temperatura ambiente de 15 graus centígrados) e seja colocada num gravador a uma temperatura ambiente consideravelmente mais alta (mais de 5 graus de diferença) pode aparecer condensação na superfície da fita. Essa condensação, além de provocar alterações químicas na fita provoca um enorme atrito ente a fita e os elementos mecânicos em que ela tem de deslizar (guias, cabeças, tensores, etc.). Cria dificuldades de leitura ou gravação porque é um elemento estranho que aparece entre a fita e a cabeça.

Um dos casos em que esta anomalia é particularmente destrutiva dá-se quando a quantidade de humidade é tal que provoca uma colagem temporária da fita à cabeça rotativa (tambor) nos gravadores deste tipo (gravadores de audio digitais ou vídeo analógico ou digital). Nesse caso a fita cola-se e enrola-se bruscamente na cabeça rotativa provocando a sua paragem abrupta, paragem essa que por força da inércia do movimento da cabeça é brutal para a fita e a esmaga simultaneamente contra outros elementos mecânicos dos gravadores. Chegam a haver casos em que a fita se parte, por vezes partindo também uma das cabeças instaladas no tambor rotativo.

Os drop-outs provocados assim serão definitivos.
 

1.2 - ‘Arranhadelas’ na superfície da fita provocadas por uma elevada carga de trabalho.

Estas arranhadelas são normalmente provocadas por excesso de manobras em que a fita fica parada enquanto a cabeça continua a rodar em contacto com a fita (imagem parada ou movimento lento).

- excesso de atrito entre a mecânica dos gravadores provocado por este tipo de manobras pode provocar arranhadelas, sulcos, etc., que podem levar à destruição da camada magnética da fita ou ao aparecimento de pequenas falhas na camada protectora da fita que tendem a afastar esta da cabeça de leitura ou gravação e assim provocam drop-outs .

Estes drop-outs são definitivos.
 

1.3 - ‘Arranhadelas’ na superfície da fita provocada pela passagem ou fixação de detritos estranhos à fita.

É um caso comum.

Qualquer "pó" ou outro objecto, mais ou menos minúsculo, que flutue na atmosfera que nos rodeia pode, de uma forma ou outra, em determinado momento, colocar-se entre a fita e qualquer dos elementos mecânicos que a manipulam. A pressão entre a fita e esses elementos pode fazer com que eles ofendam a superfície da fita ou mesmo nela se fixem.

Estes drop-outs são temporários, muito embora repetitivos se acontecerem durante a gravação.
 

1.4 - Deficiências ambientais que provoquem alterações químicas na fita.

Quando a fita se encontra armazenada há normalmente, à volta dela, alguma espécie de protecção mecânica (caixa, capa, etc.). Essa protecção é pouco eficaz quando as fitas estão expostas a um ambiente defeituoso por períodos prolongados (mais que um dia). Embora essas protecções possam retardar a entradas dos agentes químicos adversos à fita também retardam a saída deles quando a fita é reposta num ambiente preservador.

O caso mais comum de agente químico adverso à fita é o caso da água (humidade).

A fita é composta por várias camadas de materiais semelhantes a plástico que rodeiam o material magnético. No entanto há um ponto em que a fita tem muito pouca ou nenhuma protecção que é, o topo (ou bordo) da fita.

A fita é produzida em rolos com cerca de 2 metros de largura. Esses rolos são posteriormente colocados em máquinas de corte que o fazem em ‘tiras’ que vão ser exactamente os rolos de fita magnética que manipulamos.

O processo de corte exige lâminas de alta qualidade mas deixa expostos os bordos da fita ao meio ambiente. Por assim dizer, nos bordos da fita o material magnético está à mercê do ar que os rodeia. Se o ar contiver elementos susceptíveis de se combinarem com esse material a fita é atacada.

Estanho a fita armazenada sob a forma de rolos o rebordo da fita está muito susceptível a ser atacado porque está permanentemente em contacto com o ar ambiente (seja cassete ou bobine).

Os ataques ao rebordo da fita não tendem directamente a provocar drop-outs mas as consequências podem ser ainda mais funestas.

Quando uma fita cujos rebordos foram atacados quimicamente é colocada num gravador, o material magnético atacado tende a depositar-se nos cantos das guias de transporte. Essa deposição é particularmente destrutiva porque tende a apertar mais e mais a fita e a aumentar ainda mais a quantidade de detrito lá depositado chegando a bloquear o movimento da fita. Esta travagem é muito violenta porque estica a fita entre o ponto em que ela vai ficando presa e o cabrestante (que a puxa). Esse puxão ainda faz com que a fita fique violentamente apertada contra a cabeça de leitura que não só se desgasta brutalmente como pode abrir sulcos na fita.
 

2 - Depósito na fita permanente ou passageiro.

Este é o caso mais comum.

O ar que respiramos tem em suspensão uma quantidade enorme de partículas minúsculas daquilo a que chamamos pó.

Essa pó pode normalmente ser de vários tipos:

- pó mineral,

- pó proveniente de partículas da nossa roupa,

- pó de tabaco (pó da cinza e alcatrão).
 

2.1 - Pó mineral.

O pó mineral é normalmente proveniente de poeiras trazidas da rua, levantadas pelo vento, ou levantadas dentro da própria casa, quer pelo movimento das pessoas quer pelo movimento do ar provocado por equipamentos de ar condicionado. Muitas dessas poeiras são de partículas de aço provenientes dos escapes dos carros.

Este pó é muito abrasivo e abundante. Se não fôr convenientemente filtrado acaba, mais tarde ou mais cedo, por se introduzir nas fitas.

Quando depositado na fita pode provocar pequenas fissuras na superfície desta, visto que, estando a fita enrolada, a volta seguinte de fita entala o pó entra as suas duas faces, ficando frequentemente fica lá cravado. Pode cravar-se também no momento em que a fita passa nas guias.

Quando o segmento de fita empoeirada fôr suposto ser lido (ou gravado) as partículas de pó nela depositadas vão colidir com a cabeça, aumentar a distância entre a fita e a cabeça e provocar um drop-out visto que a cabeça vai momentaneamente ficar a uma distância da fita que não lhe permite ler (ou gravar) a informação magnética.

Se ele não estiver fixo à fita pode acontecer que seja sacudido antes de entrar em contacto com a cabeça ficando normalmente dentro do gravador. Quando ele não está fixo produzem-se aquilo a que se chamam os drop-outs esporádicos. Se acontecerem durante a gravação o defeito vai ser visível sempre que se reproduzir aquele segmento mas desaparecerá logo que a fira fôr regravada. Se acontecer durante a reprodução o drop-out pode manifestar-se sómente numa determinada passagem.

O pó que se solta da fita fica dentro do gravador e pode novamente voltar a fixar-se à fita levado para lá pelo turbilhão criado pelo movimento rotativo rápido (mínimo de 25 voltas por segundo) do cilindro onde estão montadas as cabeças de gravação, apagamento ou leitura.
 

2.2 - Pó proveniente de partículas da nossa roupa.

São normalmente partículas pouco destrutivas porque tendem a ser grandes e são filtradas com relativa facilidade. Por outro lado é difícil evitar o seu aparecimento porque as pessoas que operam com as fitas andam normalmente vestidas.

Em casos excepcionais, os operadores vestem uma bata em material sintético para evitar o desprendimento de partículas de tecido da roupa.
 

2.3 - Pó de tabaco (pó da cinza e alcatrão).

Este é um dos casos mais complicados.

Da combustão do tabaco resultam cinza e fumo.

A cinza provoca problemas da mesma forma que o pó em geral, com a agravante de ser normalmente transportado para junto das cassetes pelas pessoas que com elas trabalham.

O fumo tem outra particularidade mais gravosa. Tende a fixar-se formando alcatrões.

Os alcatrões do tabaco não se soltam. São praticamente impossíveis de limpar da superfície da fitas e são difíceis de limpar da mecânica dos gravadores.

Quando uma fita com depósitos de alcatrão de tabaco é colocada num gravador, uma multiplicidade de anomalias acontece:

- o alcatrão fixa-se a todos os elementos da máquina com que a fita entra em contacto, passando de seguida para outras fitas não contaminadas,

- ao fixar-se aos componentes que manipulam a fita vão aumentar muito o atrito entre a fita e esses componentes,

- em particular ao fixar-se às cabeças de gravação ou leitura vão tender a provocar um drop-out contínuo.

Pelo simples facto de haver alcatrão de tabaco fixo à fita e por ser um depósito viscoso é um bom material de colagem para tudo quanto sejam partículas em suspensão no ar ambiente.
 

3 - A existência de drop-out s terá ainda as seguintes consequências:

- perda de qualidade no material gravado,

- quebra de fiabilidade nos gravadores e cassetes,

- desgaste dos componentes do gravador.
 

3.1 - Perda de qualidade no material gravado.

Evidentemente que quando se começa a constatar que ao ver ou ouvir material gravado aparecem mais e mais drop-outs a gravação vai perdendo valor.
 

3.2 - Quebra de fiabilidade nos gravadores e cassetes.

Quando alguém começa a constatar que estão a aparecer grande quantidade de drop-outs nas gravações começa a pôr sistematicamente em dúvida se aquilo que em determinado momento está a gravar está efectivamente a ficar gravado e se o material anteriormente gravado pode ser visto (ou ouvido) posteriormente em boas condições.
 

3.3 - Desgaste dos componentes do gravador.

Esta é uma das facetas mais desconhecidas do fenómeno drop-out .

No caso dos gravadores de tambor rotativo (cabeça rotativa como se lhes chama na gíria) esse tambor serve simultaneamente como elemento-guia do movimento da fita e de suporte às cabeças propriamente ditas (peças relativamente pequenas).

Embora a fita passe ‘sobre’ o tambor e cabeças não lhes toca em quase todo o seu percurso. Uma fina camada de ar é suposta existir entre a fita e as cabeças. Nalguns casos, a distância entre as cabeças e a fita é de algumas moléculas de ar.

A cabeça e o tambor só tocam efectivamente na fita nalguns pontos do percurso daquela.

O facto de haver uma partícula estranha à fita magnética provoca quase sempre uma colisão da cabeça de gravação ou leitura com essa partícula. Daí poder demonstrar-se sem grande dificuldade que o tempo de vida das cabeças de leitura ou gravação pode variar facilmente num factor de 1-20 dependendo directamente da quantidade de elementos estranhos transportados pela fita ou em suspensão na zona do tambor rotativo.

Este é um ponto muito importante porque o componente tambor (cabeças) tem um custo a considerar. Custo do componente e de substituição, que deve ser feita com equipamentos caros e por quem o saiba fazer.
 

4 - O que se pode fazer para reverter o problema.

O pior que pode acontecer é cair nele. É como quem abre uma garrafa com gás. Espalhar o gás é fácil, o pior é voltar a coloca-lo lá dentro.

Não há realmente forma de reverter o problema mas há formas de o atenuar um pouco, com custos consideráveis apesar de tudo.

O ataque ao problema pode fazer-se nas seguintes vertentes:

- identificar as fitas mais danificadas e/ou contaminadas,

- limpar as restantes fitas.
 

4.1 - Identificar as fitas mais danificadas e/ou contaminadas.

Se fôr possível identificar as fitas com mais problemas poder-se-há decidir o que fazer. Se deitar a fita fora com a gravação ou se a gravação é indispensável.

Se a gravação fôr indispensável não resta outra alternativa senão copiar o seu conteúdo para outro suporte magnético.

Neste caso devem reunir-se dois gravadores em que um será usado como reprodutor e o outro como gravador. No reprodutor devem somente colocar-se as fitas defeituosas. No gravador fitas limpas (ou novas).

Provavelmente a operação de cópia vai interromper-se frequentemente devido ao empestamento das cabeças do reprodutôr. Nada mais resta que paciência.

Caso se esteja perante um local onde haja uma grande quantidade de gravadores, devem, durante a operação de limpeza geral, definir-se que gravadores devem usar fitas defeituosas e quais os que só devem trabalhar com fitas novas ou descontaminadas.
 

4.2 - Limpar as restantes fitas.

Para se limparem fitas pode recorrer-se a equipamentos que se fabricam para esse efeito.

Esses equipamentos limpam ou corrigem as fitas utilizando os seguintes mecanismos:

- aspirador + tecido de absorção,

- safira,

- análise.

Antes de se proceder à limpeza propriamente dita devem assegurar-se as condições ambientais na sala onde será feita a operação de limpeza.

É extremamente importante que o ambiente à volta da máquina seja mantido extremamente limpo inclusive recorrendo a maquinaria de filtragem de ar. Caso isso não aconteça o ar que entra na máquina por força do mecanismo de aspiração (que o remove o ar de dentro da máquina) irá transportar novos contaminantes e o processo não terá sucesso.

O escape da aspiração deve ser feito preferencialmente para fora da sala.

Caso a sala tenha equipamento de filtragem de ar ambiente não devem lá estar presentes outros contaminadores típicos como cartões, papeis, etc. As janelas deverão ser calafetadas, as paredes pintadas com tinta apropriada e a pressão dentro da sala deve ser superior à pressão no exterior de modo a garantir a não entrada de contaminantes na sala.

Além da filtragem do ar circulante dentro da sala deve haver um mecanismo de insuflação altamente filtrado que garanta a limpeza do ar que nela é insuflado
 

4.2.1 - Aspirador + tecido de limpeza.

O aspirador consiste num mecanismo de sucção e numa guia de fita magnética fendida longitudinalmente. Entre a fita e a guia é feito deslizar um tecido absorsôr que desliza muito lentamente. A fita magnética passa sobre o tecido a grande velocidade.

A aspiração da fita através do tecido ajuda a deslocar as partículas contaminantes que estejam depositadas na superfície da fita. Este mecanismo não remove partículas encrustadas na fita magnética nem alcatrões.

Mesmo as partículas que não estão coladas à fita podem dela libertar-se sem que fiquem agarradas ao tecido de limpeza, esvoaçar dentro do mecanismo de limpeza e agarrar-se novamente à fita no momento em que ela volta a ser enrolada. Quando as fitas estão muito sujas tende a formar-se uma nuvem (não visível) de impurezas dentro da máquina.

As fitas limpas deste modo devem sofrer sucessivas passagens por grupos de fitas. No intervalo deve ser feita manutenção à máquina e garantida a remoção de partículas do seu interior. Por exemplo, se houver 100 fitas a limpar devem ser limpas as 100 de seguida, o grupo de 100 passado 4 vezes (por exemplo) pela máquina e no intervalo de cada passagem a máquina deve ser limpa.
 

4.2.2- Safira.

A safira é um dispositivo curioso. Trata-se de um prisma triangular cujas arestas estão particularmente afiadas.

A fita é feito passar a grande velocidade pelas arestas do prisma que corta todo aquilo que se destaque da superfície da fita.

É bastante eficaz mesmo para impurezas encrustadas na fita mas não tem eficácia para alcatrões. A safira tem uma duração muito grande devido à sua dureza mas tem que ser mantido limpo (manualmente) com alguma regularidade.
 

4.2.3- Análise.

A cada passagem da fita pela máquina pode ser feita uma análise da mesma.

Essa analise pode ser de dois tipos:

- análise magnética,

- análise óptica.

Ambos os tipos de análise têm vantagens e desvantagens.
 

4.2.3.1 - Análise magnética.

Consiste num jogo de cabeças magnéticas que gravam e lêm determinados padrões magnéticos na fita.

Tem a vantagem de testar a fita magneticamente.

Tem a desvantagem de testar de forma muito diferente ao uso dado normalmente à fita.
 

4.2.3.2 - Análise óptica.

Consiste numa espécie de câmara CCD (com somente uma linha de CCDs) que analisa opticamente a fita.

Quando há danos mecânicos na fita eles são normalmente acompanhados de alterações no seu aspecto. Se a fita fôr convenientemente iluminada podem por este meio detectar-se muitos problemas.

Tem a desvantagem de não se aperceber com facilidade da presença de sulcos minúsculos.

Detecta muito bem todo o tipo de vincos.
 

5 - Moral da história.

Tudo normalmente começa por desconhecimento ou incredulidade.

A incredulidade normalmente é justificada pela ausência durante algum tempo de sintomas. A ausência de sintomas deve-se em parte às reduzidas consequências iniciais da poeirada ou fumo.

Quando o problema se começa a notar já os dados estão lançados. O pó ou fumo que entretanto contaminou as fitas irá continuando a fazer os seus estragos até que seja removido.

Algumas fitas sofrem acidentes nos gravadores e são deitadas fora. O pó contido nessa fita vai com ela.

O mesmo não se pode dizer daquelas que não podem (ou não devem) ser deitadas fora.

Se o cuidado aumentar a partir dos primeiros sintomas, os contaminantes contidos nas fitas que não podem ser deitadas fora vão ficando soltos nos gravadores, depositados em parte no seu fundo em parte passados para outras cassetes e o problema tende a regredir.

Quando aos primeiros sintomas se culpa tudo (gravador, fitas, etc.) e não o ambiente que se lhes cria então o futuro não é risonho.