Técnicas contemporâneas para flauta doce
( Baseado no livro "The Modern Recorder Player " Vol III de Walter van Hauwe )

1. DEDOS

1- GLISSANDOS

Há 5 maneiras de execução:

  VANTAGENS DESVANTAGENS
Movimentando o pulso lateralmente
( Dedos saem um por um )
  • Mais Seguro
  • Volta do pulso
  • Movimentando os dedos
    • Levantando lentamente do furo
    • Sentido Norte – Sul
    • Esticando os dedos
  • Pequenos intervalos
  • Sons suaves
  • Volta do dedo
  • Girando a flauta
    ( Sentido Leste / Oeste )
    • Dedo sempre em contato com o furo
    • Descida fácil
  • Dedos duros
  • Movimentando o pulso verticalmente
    • Dedo sempre em contato com o furo
    • Descida fácil
  • Mãos desconfortáveis
  • Abrindo e fechando o polegar
    • Dedos nos furos
    • Subida e descida fáceis
  • Somente pp
  • Posições graves
  • Tecnicas1

    Tecnicas2

     

    2- ILUSÃO DE DINÂMICA

    Glissandos combinados com pressão do ar, causando efeitos de dinâmica.

     

    3- DEDILHADOS ALTERNATIVOS

    Começar da nota superior e adicionar dedos para chegar a sua frequência original.

    Obs: o timbre também altera.

     

    4- MICRO-INTERVALOS

    Dedilhados alternativos são mais seguros do que glissandos.

     

    5- COMBINAÇÕES DE INTERVALOS RÁPIDOS E IRREGULARES

    Dividir em subgrupos de trocas confortáveis de dedos.

     

    6- VIBRATO DE DEDO

    Vibrar adicionando algum dedo alternativo. Prestar atenção em 03 aspectos:

    Velocidade
    • movimentos lentos.
    • movimentos rápidos: utilizar dois ou mais dedos.
    Âmbito
    • quanto maior o âmbito, menor a velocidade (para evitar um trêmolo)
    • pode se fazer o âmbito no sentido ascendente movimentando a falangeta de um dedo específico.
    Volume
    • depende do registro, da posição da nota principal, da quantidade de dedos livres para mover e da quantidade de furos disponíveis para "vazar".

     

    7- VIBRATOS ESPECIAIS

    Vibrato com o lábio da flauta
    • com a mão esquerda
    • com a mão direita quando a esquerda estiver ocupada
    • com os dedos para certos efeitos.
    Vibrato de braço
    • balançar os braços e relaxar totalmente o lábio.
    • mais efetivo na região grave.
    Vibrato de furo
    • inserir uma vareta pelo furo nº 8.
    Vibrato de palma
    • cabeça da flauta + palma da mão.

     

    8- EFEITOS EXTRAORDINÁRIOS

    Golpe de dedo
    • golpear forte o dedo no furo sem sopro (dedo percussivo)
    Outro tipo de trinado
    • escorregar muito rapidamente o dedo 4 e polegar direito sobre algum furo adquirindo um som parecido ao de um transmissor de ondas curtas.

      

    2. RESPIRAÇÃO

    1- RESISTÊNCIA EXTRA

     

    2- A GLOTE

     

     3- VIBRATOS EXTREMOS

    Normais
    • mover a laringe.
    Altos
    • utilizar músculos frontais, bochecha e até o corpo.
    Baixos
    • tensionar a laringe (vibrato rápido por ex.).
    • ie ie ie com a parte anterior da língua quase cortando o som.

     

     4- MULTIFÔNICOS

     

    Alguns multifônicos:

    Obs. Os números em negrito significam meio furo

    0 1 2 3 5 6 7 8 (p)
    0 1 2 3 4 6 7 (mf)
    0 1 2 4 5 6 (mp)
    0 1 2 3 5 6 7 (mp)
    0 1 2 5 6
    0 1 2 4 5 6 7 (7)
    0 1 3 4 5 6
    0 2 3
    0 1 2 3 4 5 6 7 8 (pp)
    0 1 2 3 4 5 6 7 8 (pp)
    0 1 2 3 4 5 6 (6) 8 (p)
    0 1 2 3 4 5 8 (p)
    0 1 2 3 4 6 7 8 (p)
    0 1 2 3 4 5 6 7
    0 1 2 3 4 5 6
    0 1 2 3 4 5 7 (mf)

     

    5- HARMÔNICOS

     

    6- RESPIRAÇÃO CIRCULAR

    Fechando a parte anterior da língua e a glote, respirar enquanto esvazia-se o ar contido na boca. Respira-se rapidamente e abaixa-se a língua para encher as bochechas novamente.

      

    3. CANTO EM "HUM" (cantarolar)

     

    4. ARTICULAÇÃO

    1 – FLUTTER TONGUE (FRULATO)

    Produzido pela agitação da ponta da língua contra o palato numa velocidade extremamente rápida. Duas forças opostas envolvidas: a flutuação alta da ponta da língua contra a força baixa da pressão de ar. Trabalhar "TDIBO" com a ponta da língua e resto em posição alta.

    Observações:

     

     2 – GUTTURAL FLUTTER (AGITAÇÃO GUTURAL)

    Produzido pela vibração da garganta como um H raspado, menos flexível que o flutter. Pode-se combinar FLUTTER TONGUE com GUTTURAL FLUTTER, produzindo um som severo, duro, porém suave e misterioso.

     

     3 – ALGUNS EFEITOS ESPECIAIS

     

    5. APÊNDICE

    1- RUÍDOS DE SOPRO

    Com uma flauta bem chiada é possível passar de uma nota com chiado para somente o chiado.

    Soprando fora do bocal
    • virar a flauta em direção ao peito e soprar transversalmente.
    • virar a flauta para a esquerda ou direita soprando-se como uma "quena".
    • encaixar o bocal nos dentes frontais deixando-se escapar o ar pelas laterais da boca
    Soprando longe do bocal
    • trabalhar com uma saída de ar bem estreita (biquinho).
    Usar um palito de fósforo ou pedaço de papel no canal do bocal (apesar de influenciar na afinação).  
    Extremos de sopro
    • produção de ruído / tom pelo aumento extremo da quantidade de ar.

     

     2 – DINÂMICA

    Diminuendo extremo nas notas graves (pelo polegar)
    • diminuir a quantidade de ar e compensar com o vazamento sutil de ar do dedo 0 dobrando-se a falangeta.
    Diminuendo extremo (pelo lábio do bocal)
    • para notas onde utiliza-se somente uma mão, a mão livre fecha o lábio com um dedo enquanto compensa-se a afinação deslizando-se um dedo da outra mão.

     

     3 – ALGUNS TRUQUES

    Influenciando a afinação:

    para se aumentar a afinação (ex. 440 ---> 444 Hz)
    • pode-se serrar a flauta.
    para se diminuir a afinação (ex. 440 --->436 Hz )
    • cobrir o lábio da flauta parcialmente com um dedo.
    • fixar uma borracha na borda superior do lábio da flauta.
    • fixar uma massa no lábio (som mais fraco).
    • cobrir com um tecido fino o canal de ar (som mais suave ).

    Extras não convencionais:

     

    Flauta
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